2 mil pessoas em Mobilização pela Saúde

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Cerca de 2 mil manifestantes participaram na quinta-feira, 18, do movimento “Todos pela Saúde”, organizado pela Diocese de Guarulhos, para reivindicar melhorias na Saúde Pública ao prefeito Sebastião Almeida (PT).

 

Os manifestantes se concentraram na Praça Getúlio Vargas (Região Centro) por voltas das 16h. Havia participantes de diversas paróquias vestindo camisetas estampadas com o logotipo das respectivas igrejas e cartazes com críticas à Saúde.

 

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Protesto – Participantes de diversas paróquias vestiam camisetas e portavam cartazes com críticas à Saúde (Foto: Beto Martins)

 

Também comparecem  à mobilização moradores que aguardam a realização de exames há pelo menos dois anos. “Essa é a realidade da Saúde de nosso município”, disse o padre Tarcísio de Almeida, da Diocese.

 

Os manifestantes seguiram pacificamente pela Avenida Timóteo Penteado, guiados por um trio elétrico, até o gabinete do prefeito, no Paço Municipal (Bom Clima).

 

Após quase quatro quilômetros, os religiosos foram autorizados a entrar na Prefeitura e aguardaram ansiosos a entrega da pauta com as necessidades do município na área da Saúde, preparadas pela Dicoceses. Entre elas, a solução para a falta de médicos e de leitos no Hospital Municipal de Urgência (HMU), a reforma de 31 das 34 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) prometidas, agilidade na marcação de exames, entre outros.

 

Almeida promete analisar propostas, mas não convence

 

Durante o discurso aos manifestantes do movimento “Todos pela Saúde”, em um palanque improvisado, o prefeito Sebastião Almeida prometeu analisar todos os tópicos do documento entregue pela Diocese. “Por mais que a gente faça algo pela Saúde, ainda é pouco”, afirmou. Quando o prefeito lembrou das promessas realizadas em seu mandato como a entrega das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os participantes lembraram que algumas não foram cumpridas e não ficaram convencidos com a fala de Almeida. O secretário de Saúde, Carlos Derman, chegou a ser vaiado quando justificou que o investimento na área é caro.

 

Fonte: Folha Metropolitana