Prefeitura firma parceria para a construção do novo Hospital Infantojuvenil de Guarulhos

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O prefeito Guti oficializou nesta terça-feira (31), no Teatro Adamastor, a parceria público-privada que irá construir, equipar e operar o novo Hospital Infantojuvenil de Guarulhos (HIG) para jovens de até 20 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A nova estrutura, a ser levantada no Parque Santo Agostinho, contará com pronto-socorro, pediatria, ortopedia, otorrinolaringologia, cirurgias pediátricas e bucomaxilofacial, psiquiatria, UTI, enfermarias e equipamentos de ponta de imagenologia.

 

Foto: Lucas Dantas PMG

 

O projeto prevê significativas expansões em relação ao prédio atual do Hospital Municipal da Criança (HMCA), no Centro. “Trata-se de uma nova unidade ampla, totalmente equipada, moderna e sustentável, que irá proporcionar 4,7 mil consultas por especialistas ao mês em um único lugar, 57% a mais do que o hospital atual, além de ter 136 leitos, 62% a mais do que os atuais 84”, celebrou Guti.

 

A previsão é que o hospital faça ainda 437 cirurgias por mês, enquanto que as enfermarias terão a capacidade para 542 internações mensais, contra 43 das unidades de terapia intensiva. De acordo com o secretário de Governo, Edmilson Americano, que liderou as tratativas para o projeto, o HIG terá capacidade para ser referência no atendimento de crianças e adolescentes na região do Alto Tietê, que compreende 12 cidades e uma população estimada em 2,9 milhões de pessoas.

 

A infraestrutura projetada abrigará ainda o Centro de Reabilitação – CER IV para o tratamento especializado de pessoas com deficiências, além de logística inteligente para o acesso a esterilização de materiais, farmácia, lactário, rouparia e outros ambientes operacionais. A previsão é que as obras sejam finalizadas no segundo semestre de 2024. “A assinatura desse contrato é a expressão do nosso compromisso em proporcionar um futuro saudável para crianças e jovens”, pontuou Americano.

 

A unidade poupará à administração pública o aluguel do HMCA, que gira em torno de R$ 76 mil por mês, ou R$ 912 mil anuais. A economia seguirá com o funcionamento diário do hospital, que foi arquitetado com placas solares, reservatório para a coleta de água, que será reaproveitada na lavagem de veículos, calçadas e rega de plantas, e uso de iluminação e ventilação natural em ambientes propícios.