Servidores batem cartão e vão embora sem trabalhar na Câmara de Guarulhos

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A vergonha da Casa de Leis de Guarulhos estampa as páginas de sites de notícias nacionais. Reportagem do SBT mostra que funcionários da Câmara batem o ponto pela manhã, às 8h, e não trabalham. No fim do dia, voltam para bater o ponto e recebem os gordos salários que variam entre R$ 7 mil e R$ 9 mil. Um deles inclusive fica no bar próximo ao parlamento municipal. Tipo de problema recorrente no funcionalismo, pois assemelha-se a denúncia feita também pelo SBT no dia 14 de outubro, quando foi ao ar médicos que registravam o ponto eletrônico nos hospitais públicos e depois dirigiam-se aos particulares para trabalhar.

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A reportagem mostrou três funcionários que fazem parte dos 38 comissionados que ocupam cargos que deveriam ser de pessoas concursadas. O imbróglio é antigo. Desde 1984, quando o concurso não era obrigatório para fazer parte do quadro de funcionários, os 38 servidores que compõe o grupo começaram a ser contratados.

Com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, que instituiu o concurso público como a única forma de acesso ao funcionalismo, eles deveriam ser demitidos, pois, para eles continuarem em suas funções, seria necessário possuir cinco anos de casa antes da inauguração da Carta Magma do Brasil. De lá pra cá, o Legislativo guarulhense tem criado diversas manobras para legitimar a atuação dos 38 comissionados. O problema é que pelo que parece alguns não seguem as leis trabalhistas como deveriam.

O Ministério Público instaurou investigação. Confira a reportagem completa:

 

Fonte: Click Guarulhos