Prefeito pede ações imediatas do DAEE em áreas alagadas pelo rio Tietê em Guarulhos

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O prefeito de Guarulhos, Guti, participou nesta quarta-feira (1º) de reunião com a diretoria do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) em São Paulo, na qual defendeu os interesses dos moradores de bairros que estão com suas casas alagadas pelo rio Tietê na região da Vila Izildinha, da Vila Any e do Jardim Guaracy. A superintendente do órgão estadual, Mara Ramos, ouviu as reivindicações relacionadas ao rio Tietê de vários prefeitos que integram o Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê).

 

 

O encontro intermediado pelo deputado estadual Jorge Wilson, presente na reunião, teve como objetivo unificar as demandas dos vários municípios que vêm sendo afetados pelas cheias do rio Tietê neste verão, como Ferraz de Vasconcelos, Suzano e Itaquaquecetuba, além de Guarulhos, Poá e Santa Isabel. Em todos eles centenas de residências sofrem com as enchentes, mesmo após dias sem chuva, já que ficam em áreas de várzea e, muitas vezes, abaixo do nível do rio, como ocorre na região da Vila Izildinha, em Guarulhos.

 

Guti afirmou entender que as soluções devem ser macro, contemplando os interesses de todos os municípios prejudicados, mas defendeu que o DAEE adote medidas emergenciais para minimizar os efeitos das cheias nos bairros afetados de Guarulhos. “Estamos com dezenas de casas tomadas pelas águas desde o início do ano, mesmo quando não chove. Sabemos que são ocupações das áreas de várzea, que ocorreram há décadas. Mas os moradores estão lá e precisam ser socorridos”, afirmou.

 

A Prefeitura de Guarulhos adota medidas paliativas de assistência a essa população, com ações sociais como fornecimento de alimentação. “Porém, isso não resolve”, explicou o prefeito, que defende a construção de um polder, uma espécie de muro de contenção para impedir que a água do rio Tietê transborde para o lado guarulhense. “Fizeram um do lado de São Paulo e lá não enche mais. Não podemos aceitar que a população guarulhense seja prejudicada”, enfatizou.

 

No entanto, Guti defendeu que todos os municípios sejam contemplados em suas reivindicações e solicitou à superintendente do DAEE que promova reuniões em separado com cada uma das cidades para que todas defendam suas prioridades. “Em paralelo, vamos unir esforços para encontrarmos soluções conjuntas, já que não adianta resolver o problema de uma cidade e piorar a situação do município vizinho”, completou Guti.