Guarulhos registrou 10.180 casos de violência contra mulheres em 2022

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Um total de 10.180 boletins de ocorrência envolvendo crimes contra mulheres foram registrados nas delegacias de Guarulhos em 2022, o que corresponde a um acréscimo de 8% em relação ao ano anterior, quando foram lavrados 9.410 boletins. Os dados constam no Mapa da Violência contra as Mulheres, elaborado pela Subsecretaria de Políticas para Mulheres e divulgado nesta quinta-feira (30). O arquivo completo pode ser consultado no link https://bit.ly/MapadaViolencia22.

 

 

O levantamento aponta também os dez bairros com os maiores índices de violência contra as mulheres, que juntos somaram 5.375 registros, os quais representam 53% dos boletins de ocorrência. Em primeiro lugar está o Pimentas, com 1.245 casos registrados, seguido de Cumbica (718), Bonsucesso (629), Jardim São João (560), Taboão (522), Cabuçu (437), Picanço (388), Jardim Presidente Dutra (345), Vila Rio de Janeiro (289) e Vila Galvão (242).

 

“Garantir políticas públicas assertivas é uma forma eficaz de tentar minimizar esses números, seja para garantir a segurança e a integridade física, sexual, psicológica e patrimonial da mulher, ou então para romper a cultura machista da sociedade e garantir o pleno empoderamento feminino”, afirmou a subsecretária de Políticas para as Mulheres, Verinha Souza.

 

As informações foram obtidas no Registro Digital de Ocorrências da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e analisadas pelas equipes da Prefeitura de Guarulhos.

 

Atendimento às mulheres

 

Para prevenir a violência doméstica Guarulhos disponibiliza seis unidades das Casas e Espaço da Mulher Clara Maria (Pimentas, Haroldo Veloso, Vila Galvão, Recreio São Jorge, Jardim Bom Clima e Jardim Ponte Alta), as quais realizam cursos, oficinas e rodas de conversa sobre assuntos como geração de renda, relacionamento abusivo, empreendedorismo, entre outros. Confira os endereços em https://www.guarulhos.sp.gov.br/casa-da-mulher-clara-maria.

 

Esses locais atendem mulheres de várias faixas etárias, com baixa renda e pouca escolaridade com o objetivo de informar e promover a autoestima, a autonomia financeira e a igualdade de gênero, além de contribuir para o empoderamento da mulher para que ela consiga romper o ciclo de violência.

 

Já para as vitimadas a assistência é feita pela Casa das Rosas Margaridas e Betes, o Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica (rua Paulo José Bazzani, 47, Macedo). O espaço presta acolhimento, acompanhamento psicossocial, orientação jurídica e encaminhamento para serviços de saúde, moradia e alimentação.