Guaru-Bert leva 1,5 mil pessoas com deficiência Bertioga

0
1253

 

Até sexta-feira (18), cerca de 1,5 mil pessoas portadoras de deficiência participam da 3ª edição do Guaru-Bert, uma parceria entre a prefeituras de Guarulhos e Bertioga voltada à promoção de acessibilidade e inclusão social. Assim como nos anos anteriores, o evento é realizado na praia de Indaiá, onde são disponibilizadas cadeiras anfíbias para quem deseja entrar na água.

 

guarulhos-bertiogafoto: Willian Benício/PMG

 

Nesta quarta-feira (16), o grupo foi composto por 900 pessoas. O prefeito Sebastião Almeida foi ao local, acompanhado do prefeito de Bertioga, José Mauro Orlandini, para cumprimentar os presentes. “A falta de políticas de acessibilidade é um problema de nosso país, porque muita gente não se coloca na posição do outro na hora de enfrentar uma série de situações”, disse Almeida.

 

Ele lembrou das reclamações que recebeu quando iniciou a modernização da frota de ônibus de Guarulhos, que hoje é 100% adaptada para cadeirantes. “As pessoas diziam que não era necessário, porque poucas pessoas usariam os elevadores nos ônibus. Hoje sabemos que isso não é verdade, e que muita gente passou a usar o transporte público após isso”, destacou Almeida.

 

Ele também agradeceu ao prefeito Orlandini pela parceria entre Guarulhos e Bertioga, que chega a seu terceiro ano. “Todos aqui foram recebidos com muito carinho e espero que esse projeto tenha continuidade no futuro”, afirmou Almeida.

 

Orlandini falou de seu carinho por Guarulhos, uma vez que viveu e estudou na cidade nos anos 70, e destacou que não medirá esforços para manter o Guaru-Bert. “Acessibilidade começa pelo respeito com os portadores de deficiência”, lembrou o prefeito de Bertioga.

 

Segundo o coordenador de Deficiência e Mobilidade Reduzida de Guarulhos, Firmino Manoel da Silva, a atividade nas praias de Bertioga é uma oportunidade para muitos portadores de deficiência conhecerem o mar pela primeira vez. “É uma atividade de lazer, que é muito importante”, disse. Ele destaca que a sociedade ainda precisa compreender melhor as limitações de quem tem uma deficiência. “Para um futuro melhor, é necessário uma mudança de atitude”, concluiu.

 

Fonte: Prefeitura de Guarulhos